ALUGA-SE TRATOR

ALUGA-SE TRATOR

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Baixo Sul investe em acácia para o reflorestamento sustentável da região

Diário Oficial do Estado (13/08/2009)

Experiências de reflorestamento sustentável no Baixo Sul baiano, a partir da implantação da leguminosa acácia mangium, têm permitido a recuperação de solos degradados e impróprios para a agricultura.

O cultivo da árvore, capaz de produzir madeira de excelente qualidade e de boa aceitação nos mercados nacional e internacional, sempre em consórcio com culturas alimentares, traz retorno econômico aos investidores e cria alternativas de renda para os agricultores familiares da Costa do Dendê.

O rendimento pode chegar a R$ 200 mil, em oito anos, para cada hectare plantado, ou R$ 2,83 mil por mês.

Pecuária – O secretário da Agricultura, Roberto Muniz, explicou que o plantio da acácia de forma planejada permite a perfeita intercalação de culturas agrícolas, como o feijão, o milho, o arroz, a soja e o amendoim, nos dois primeiros anos.

"A partir do terceiro ano de plantio, a exploração da pecuária dentro da floresta é perfeitamente praticável, podendo criar até 2,5 cabeças por hectare. A copa ampla e densa permite o sombreamento e seu emprego em cafezais", disse Muniz.

As folhas da árvore também são aproveitadas para a produção de forragem para alimentação dos animais, por serem muito palatáveis por bovinos, ovinos e caprinos e por possuírem 41% de proteína.

Viabilidade – Segundo o prefeito de Valença, Ramiro Queiroz, o cultivo da árvore já existe na região há 12 anos, nos municípios de Camamu, Grapiúna, Ituberá e Valença, e está sendo intensificado de forma sustentável em micro e pequenas propriedades.

A aplicabilidade e a viabilidade econômica da acácia mangium foram atestadas pela EBDA. "A região é extremamente favorável ao cultivo, sendo uma ótima alternativa de renda para os agricultores familiares. A acácia é uma madeira de lei e em pouco tempo pode se tornar uma floresta viva. O plantio só é promissor quando em consórcio, nunca em monocultura ou de forma extensiva", avaliou a chefe do escritório da EBDA em Valença, Sandra Lins.


Nenhum comentário:

Postar um comentário