ALUGA-SE TRATOR

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudo aponta melhora na qualidade do leite

Essa conclusão é de um estudo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg), sobre a cadeia produtiva do leite no Estado de Goiás. O estudo será apresentado hoje pelo coordenador do trabalho, Sebastião Teixeira Gomes, da Universidade Federal de Viçosa (MG), durante o 13º Seminário da Pecuária Leiteira. O encontro será realizado, durante todo o dia, no Oliveira´s Place, em Goiânia.
O diagnóstico da cadeia produtiva do leite mostra que existem 60 mil pecuaristas goianos envolvidos na atividade, produzindo 2,8 bilhões de litros por ano. Desse total, 80% adotam a prática de resfriamento do leite em sua propriedade. “Isso é um dos principais fatores que garantem a qualidade do leite que é enviado à indústria”, afirma um dos responsáveis pela pesquisa, Edson Alves Novaes, gerente de estudos técnicos e econômicos da Faeg.
Queda
O estudo da Faeg comprova a pesquisa do IBGE, divulgado na semana passada, mostrando que Goiás perdeu a posição de 2º para 4º maior produtor de leite do País.
Além de ter perdido posição no ranking nacional, a continuidade da pecuária leiteira goiana está ameaçada. O estudo constatou que 57% dos filhos dos produtores goianos pensam em abandonar o meio rural ou trocar de ramo. Mais de 70% dos produtores goianos têm como uma única fonte de renda da família a venda do leite.
Para reverter esse quadro e estimular a pecuária leiteira em Goiás, hoje, durante o seminário, será assinado um termo de acordo entre o Sistema Faeg/Senar, indústrias e o governo do Estado, visando a criação de ações que proporcionem melhoria de renda aos pecuaristas.
Edson Novaes garante que o Sistema Senar e a Embrapa-Leite têm desenvolvido programas para apoiar os produtores de leite. Mas diante das necessidades deles, ainda é pouco. Segundo ele, 80% dos produtores goianos já fizeram cursos de capacitação na área de qualidade de leite. A maioria integra alguma associação de classe.
Para elaborar o diganóstico da cadeia produtiva do leite no Estado de Goiás, os técnicos entrevistaram mais de 500 produtores goianos, em todas as regiões do Estado. Ouviram também diretores das principais indústrias lácteas e os representantes do varejo.
Fonte: O Popular

Pará: propriedades de gado começam a ser monitoradas em janeiro

A partir de 1º de janeiro, as propriedades rurais do sul e leste do Pará começarão a ser monitoradas pelo sistema de georreferenciamento por satélite. A garantia é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que se reuniu, nesta terça-feira (6), com as principais entidades envolvidas no projeto de rastreamento dos bovinos da região. A medida tem como finalidade acabar com o desmatamento na Amazônia.
“Desejamos institucionalizar uma situação de desmatamento zero em função do avanço da pecuária”, disse o ministro a representantes de frigoríficos, do governo do Pará, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A ideia do projeto é acompanhar a evolução da pecuária em todo o estado para impedir que o setor não seja mais responsabilizado pela derrubada da vegetação amazônica. Dessa forma, os produtores que forem flagrados pelo sistema desmatando perderão a Guia de Trânsito Animal (GTA) de todo o rebanho. Sem o documento, que passa a ser eletrônico, o proprietário fica impedido de comercializar seus animais para outras unidades da federação.
O projeto, que nasceu há oito meses, está sendo “muito bem construído”, na opinião do ministro. Das 14 mil propriedades previstas para serem georreferenciadas, 12,5 mil já estão concluídas. A previsão da Agência de Defesa do Pará (Adepará) é que as demais fiquem prontas até 20 de outubro.
Etapas do projeto - A primeira fase do projeto, que tem início no primeiro dia de 2010, abrangerá seis municípios das regiões sul e leste do estado. Depois de seis meses, será feira uma leitura da situação de desmatamento na área, para que, em julho, comece o trabalho na região nordeste do estado. “A terceira etapa será o monitoramento de todas as propriedades do Pará até o final do ano que vem”, estimou Stephanes.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Lula visita o Brasil Rural Contemporâneo

Sexta-feira (9), às 16h30, no Brasil Rural Contemporâneo, os termos de adesão de sete cooperativas ao Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). Elas são as primeiras a adotarem o Selo – que funciona como um certificado, garantindo que pelo menos 51% da principal matéria-prima do produto têm origem na agricultura familiar. O Selo foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a promoção comercial da agricultura familiar e passará a identificar produtos como verduras, legumes, frutas, laticínios e produtos agroindustriais. As sete cooperativas aplicarão o selo em mais de 50 produtos diferentes, que envolvem o trabalho de mais de 80 famílias de agricultores. Entre os produtos certificados estão lácteos, derivados de carnes, frutas e produtos da biodiversidade. Aderem ao Selo nesta sexta-feira as cooperativas Cosulati (RS), Confepar (PR), Aurora (SC), Coopel (AC), Coopercuc (BA), Coopafi (PR), Cooperacre (AC) Seminários Pela Manhã, às 10h, a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realiza seminário sobre Alimentação Escolar e à tarde, às 16h, o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Agrário (Nead) faz outro seminário, sobre a história social do campesinato no Brasil. Programação cultural A programação cultural desta sexta dá continuidade ao encontro do campo com a cidade. Às 16h, as quebradeiras de babaçu mostram suas cantigas no Tablado. Depois delas, às 17h, é a vez do Cavalo Marinho Boi Pintado de Aliança Mestre Grimário e, encerrando as apresentações no Tablado nesta sexta, às 18h, Dona Zefinha. O Café Coreto apresenta o violeiro Roberto Corrêa, às 19h30. BNegão e os Seletores de Frequência abrem as atividades no Palco Multimidia, às 21h, convidando Urinha, Siba e Totonho. Às 22h30, sobem ao palco Otto e seus convidados: Maciel Salu, Lia de Itamaracá, Danni Carlos e Sandra de Sá.
Por Redação Pantanal News/MDA/Incra

Nanotecnologia entra na luta contra a aftosa

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um método inovador para detectar, em bovinos, o anticorpo da febre aftosa em animais utilizando biossensores compostos por proteínas nanoparticulas. A pesquisa, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deve facilitar o controle e a monitoração da vacinação do rebanho brasileiro. O país não apresenta um caso novo de febre aftosa desde 2005, quando focos da doença detectados no Mato Grosso do Sul e Paraná causaram embargo internacional à carne bovina brasileira e enormes prejuízos para o setor. "A contaminação pode ser detectada clinicamente sem muita dificuldade pelas feridas na boca e nos pés dos animais. Mas precisávamos de um método prático e eficiente para detectar a vacinação. O biossensor é capaz de fazer isso, porque detecta a presença de anticorpos da febre aftosa", revela o coordenador da pesquisa. Atualmente, além da apresentação da nota fiscal da compra da vacina, o outro método disponível para a detecção da vacinação é o uso de imunoensaios Elisa. Mas o inconveniente dessa alternativa é o maior custo e a necessidade de laboratórios especializados. "Com o detector que estamos desenvolvendo, o pecuarista ou a vigilância sanitária podem verificar a vacinação em campo. Nenhum teste atualmente pode ser feito com essa praticidade. O leitor de Elisa é inviável para pequenos produtores”.Quando pronto para operação, o novo método poderá ser utilizado por qualquer pessoa com formação técnica, diretamente no campo. Ao gotejar o sangue do animal sobre lâminas que farão parte do equipamento, a resposta será dada a partir de diferenças na corrente elétrica, por meio de um circuito acoplado ao detector e o uso de nanopartículas. A tecnologia do biossensor já foi completamente desenvolvida e teve sua eficácia testada no primeiro ano do projeto. Nos próximos dois anos o grupo trabalhará no desenvolvimento do produto e um aparelho piloto já deverá estar disponível dentro de um ano. O projeto teve participação do Instituto de Estudos Avançados do IFSC e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fonte: Agência FAPESP, adaptado por Scot Consultoria

Mais de um bilhão de pessoas passam fome

Uma combinação da crise alimentar e da desaceleração econômica global fez com que mais de um bilhão de pessoas, quase um sexto dapopulação mundial, passassem fome em 2009, informaram ontem agências da ONU (Organização das Nações Unidas). O dado confirma a perspectiva pessimista divulgada anteriormente com um saldo de cerca de 100 milhões a mais do que em 2008.
Segundo as organizações, o aumento no número de famintos não é resultado de problemas na produção agrícola, mas sim dos altos preços dos alimentos,menor rendae perda de empregos. Mesmo antes da recente crisealimentareda recessãoeconômica,o número de desnutridos cresceu constantemente poruma década, revertendo o progresso obtido na década de 1980 e no início da década de 1990.
A FAO (Organização para a Agricultura e Alimentos) e o Programa Mundial para a Alimentação (WFP, na sigla em inglês) disseram que um total de 1,02 bilhão de pessoas está subnutrido em 2009, maior número em três décadas. O relatório foi divulgado em Roma, às vésperas do Dia Mundial da Alimentação, amanhã.Durante esta semana, 300 especialistas se reúnem em Roma, sede da FAO, para debater o tema “Como alimentar o mundo em 2050”.
O relatório aponta que a maior parte das pessoas desnutridas se encontra na região Ásia-Pacífico (642 milhões), seguida da África subsaariana (265 milhões), América Latina (53 milhões) e da região que compreende o Oriente Médio e o norte da África (42 milhões). Nos países desenvolvidos, 15 milhões de pessoas sofrem com a fome.A população mundial passará de 6,8 bilhões de pessoas atualmente a 9,1 bilhões em 2050, segundo a ONU.
Em 2008, o WFP elevou para US$ 5 bilhões a quantia necessária paraalimentar ospobres, em um momento em que os preços dos alimentos entre 2006 e 2008 geraram protestos em alguns países.Até o momento, neste ano, a entidade recebeu US$ 2,9 bilhões e teve de reduzir a ração de alimentos em lugares como Quênia e Bangladesh.
Jornal A Tarde (15/10/2009)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Seguro da Agricultura Familiar

O SEAF é o seguro para agricultores familiares e cobre perdas causadas por eventos climáticos adversos como, seca, chuva excessiva, ventos fortes, ventos frios, granizo, geada e variação grave de temperatura. Além disso, podem ser cobertas perdas por pragas e doenças fúngicas que não tenham método de controle ou técnica economicamente viável.Zukowski destaca que o agricultor deve certificar-se de que existe indicativo de plantio no município para a cultura, para o tipo de solo em que será desenvolvida a lavoura e para o ciclo de desenvolvimento da cultivar que será plantada. “Isso explica a importância do zoneamento agrícola e da assistência técnica e extensão rural”, diz.O SEAF cobre até 100% do valor do financiamento do Pronaf, mais 65% da receita líquida esperada - limitada a R$ 2,5 mil. O direito da cobertura ocorre quando são verificadas perdas superiores a 30% da receita estimada no momento da contratação do financiamento junto ao banco.

Da Redação Pantanal News