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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pará: propriedades de gado começam a ser monitoradas em janeiro

A partir de 1º de janeiro, as propriedades rurais do sul e leste do Pará começarão a ser monitoradas pelo sistema de georreferenciamento por satélite. A garantia é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que se reuniu, nesta terça-feira (6), com as principais entidades envolvidas no projeto de rastreamento dos bovinos da região. A medida tem como finalidade acabar com o desmatamento na Amazônia.
“Desejamos institucionalizar uma situação de desmatamento zero em função do avanço da pecuária”, disse o ministro a representantes de frigoríficos, do governo do Pará, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A ideia do projeto é acompanhar a evolução da pecuária em todo o estado para impedir que o setor não seja mais responsabilizado pela derrubada da vegetação amazônica. Dessa forma, os produtores que forem flagrados pelo sistema desmatando perderão a Guia de Trânsito Animal (GTA) de todo o rebanho. Sem o documento, que passa a ser eletrônico, o proprietário fica impedido de comercializar seus animais para outras unidades da federação.
O projeto, que nasceu há oito meses, está sendo “muito bem construído”, na opinião do ministro. Das 14 mil propriedades previstas para serem georreferenciadas, 12,5 mil já estão concluídas. A previsão da Agência de Defesa do Pará (Adepará) é que as demais fiquem prontas até 20 de outubro.
Etapas do projeto - A primeira fase do projeto, que tem início no primeiro dia de 2010, abrangerá seis municípios das regiões sul e leste do estado. Depois de seis meses, será feira uma leitura da situação de desmatamento na área, para que, em julho, comece o trabalho na região nordeste do estado. “A terceira etapa será o monitoramento de todas as propriedades do Pará até o final do ano que vem”, estimou Stephanes.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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