ALUGA-SE TRATOR

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Carnes e a China





O perfil das trocas comerciais que mantemos com a China é caracterizado pela exportação de produtos de baixo valor agregado e importação de manufaturados, com maior valor agregado, fato que nos incomoda.
Nessa perspectiva, as exportações de carnes para a China podem contribuir para alterar um pouco esse perfil, à medida que, por exemplo, se substituiriam exportações de soja e de milho em grão (ou farelo) por esses produtos já transformados em carne -portanto, com muito maior valor agregado.
Acresce ainda que, aumentadas as exportações de carnes, amplia-se a demanda, o que gera condições para o crescimento das respectivas cadeias produtivas e consideráveis ganhos de escala.
Resta saber se, de fato, a China pode vir a ser um grande importador das carnes brasileiras e, nesse aspecto, a situação parece bem distinta para as principais três carnes (bovina, de frango e suína), pois os hábitos de consumo dos chineses são muito diferentes para cada caso.
Para a carne suína, a abertura do mercado chinês pode ser uma oportunidade histórica. A China é a maior produtora e consumidora de carne suína do mundo -seu consumo é da ordem de 50 milhões de toneladas por ano- e, embora seja na quase totalidade abastecida por produção interna, a conquista de fração de suas importações (deve importar 480 mil toneladas em 2011), representaria a tão sonhada diversificação de mercados (hoje, nossas exportações são excessivamente concentradas na Rússia), além é claro, de crescimento significativo dos volumes embarcados.
Como no dia 11 deste mês três frigoríficos catarinenses foram autorizados a exportar carne suína para a China, tudo indica que a perspectiva está se tornando realidade.
Em 2010, o Brasil já havia exportado cerca de US$ 220 milhões em carne de frango para a China, assumindo a liderança mundial entre os fornecedores daquele país.
Eram 25 frigoríficos autorizados a exportar para aquele país, e esse número dobrou. O mercado chinês é relativamente menos importante para a carne de frango do que para a carne suína, mas ainda assim não negligenciável.
Finalmente, para a carne bovina o mercado chinês representa um potencial apenas de longo prazo, pois o seu consumo per capita, por questões culturais, é muito pequeno.
Embora estejam acontecendo grandes transformações no país asiático, no quesito consumo de carne bovina o aumento é apenas marginal.
Fonte: Folha de São Paulo

Sudoeste baiano terá um dos maiores complexos de energia eólica do país





Diário Oficial do Estado (26/04/2011)

Empresas multinacionais que desenvolvem projetos na área de energia eólica disputam o sudoeste do estado. As condições naturais que a região oferece – bastante compatíveis com a atividade – garantem grande potencial de geração dessa fonte de energia.
Cinco empresas do setor já deram início ao processo de licenciamento ambiental no Instituto do Meio Ambiente (IMA), sendo que uma delas já obteve a licença de implantação e as outras estão em fase de estudo dos impactos ambientais.
Quando todos os parques estiverem funcionando, juntos poderão gerar mais de 1GW (um gigawatt) de energia para o sistema nacional, colocando a região numa posição de destaque desta atividade no Brasil, juntamente com outros parques que devem se instalar próximo ao lago de Sobradinho e na Chapada Diamantina.
Poo atrativo – "A Bahia está se tornando um polo atrativo da atividade eólica e a região sudoeste se destaca pela força dos ventos e sua geografia, elementos que permitem grande capacidade de geração de energia", afirma o diretor geral do IMA, Pedro Ricardo Moreira.
Diante do aumento do interesse das empresas, a expectativa de melhoria das condições sociais na região é muito grande por parte das comunidades localizadas nas áreas de influência dos parques eólicos.
"Já tenho três sobrinhos empregados aqui, livres de ir para o corte de cana, em São Paulo, longe do pai e da mãe", comemora Osmar Fernandes Costa, morador da localidade de Brejo do Capão, onde está sendo implantado o primeiro parque eólico da região.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Invasão de leite estrangeiro cresce no primeiro trimestre




A produção interna de leite enfrenta nova invasão de produto estrangeiro. No ano passado, as importações já eram maiores que as exportações, numa diferença de 113 mil para 58 mil toneladas em âmbito nacional. Dados sobre o primeiro trimestre deste ano agravam essa tendência.
O país comprou 29 mil toneladas enquanto vendeu apenas 4,8 mil. A receita com as exportações no ano passado não chegou à metade (47%) dos gastos com importações. No primeiro trimestre deste ano, essa proporção caiu para apenas 13%.
No Paraná, a situação não é diferente. Em 2010, gastou-se duas vezes mais com importações do que se arrecadou nas vendas ao exterior. Neste ano, para cada dólar recebido são pagos outros três por leite importado, com os gastos chegando a US$ 4,68 milhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Gazeta do Povo

Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado





Atividades relacionadas ao leite, como produção, industrialização e transporte, são responsáveis pelo maior número de empregados do setor privado no Brasil. Essa é a conclusão do levantamento feito pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Leite Brasil, que contabilizou quase 4 milhões de trabalhadores nas diferentes etapas da cadeia produtiva do leite em 2010.
A produção responde por grande parte deste contingente, com um total de 3,8 milhões de trabalhadores distribuídos em aproximadamente 1,2 mil propriedades leiteiras. Já os segmentos de industrialização e transporte da cadeia do leite contribuem com 150 mil postos de trabalho, gerados nos mais de 2 mil laticínios inspecionados pelos órgãos oficiais.
Estes números colocam o segmento em primeiro lugar no ranking de empregabilidade do setor privado no Brasil, com 45% e 50% de trabalhadores a mais do que os dois setores seguintes, construção civil e têxtil, respectivamente.
Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, o aquecimento do mercado de leite no País, que cresceu a uma taxa média de 4,4% ao ano nos últimos 8 anos, deverá trazer o aumento do número de trabalhadores especializados no setor. "Devemos continuar crescendo. Mas é preciso investir para não sermos surpreendidos pela falta mão de obra qualificada", completa Rubez.
Fonte: Milkpoint

Estado desenvolve proposta técnica para aprimorar a gestão ambiental

Diário Oficial do Estado (25/04/2011)
As mudanças irão modernizar a máquina responsável pela implantação da política pública de meio ambiente na Bahia
O Governo do Estado investirá em novo modelo de gestão ambiental para a Bahia. As secretarias do Meio Ambiente (Sema) e da Administração (Saeb) estão desenvolvendo uma proposta técnica para aprimorar o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema).O objetivo é melhorar a gestão ambiental, avançando com práticas de atendimento ao público, e criando instrumento de medição de resultados, indicadores e estratégias operacionais.Atuar de forma integrada com o foco na simplificação dos procedimentos internos é o propósito do modelo pensado. Para o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, o sistema deverá trazer mais segurança, rapidez e qualidade na gestão ambiental.Evolução – "O sistema de gestão ambiental precisa acompanhar a evolução econômica do estado, encontrando de forma ágil e estruturada as soluções de preservação necessárias", argumenta o secretário.Já estão em andamento o mapeamento e o redesenho de processos ambientais. As frentes de trabalho, desenvolvidas pelas duas secretarias, focam o redesenho administrativo, a reestruturação dos órgãos responsáveis pela política ambiental e a adoção de formas alternativas de gestão, a exemplo da ‘publicização’."Estamos diante de um grande desafio, que é empreender celeridade e maior eficiência à gestão ambiental", diz o secretário da Administração, Manoel Vitório. De acordo com ele, as mudanças irão aprimorar o trabalho da "máquina responsável pela implantação da política publica ambiental do Estado."Mutirão – A modernização deverá contribuir para sanar o passivo de mais de 12 mil processos existentes somente na área florestal. A Secretaria do Meio Ambiente planeja um mutirão para diminuir o volume de solicitações antigas e dar prosseguimento aos processos, dentro da nova estrutura organizacional proposta pelo governo.A Sema está elaborando edital, a ser publicado para chamamento dos processos a fim de torná-los válidos ou, conforme o caso, serem extintos. "A partir dessa ação, será realizado um mutirão para atender as solicitações antigas e dar prosseguimento aos processos", destaca o coordenador executivo de Integração das Políticas Ambientais da Sema, Cláudio Mello.Segundo o coordenador executivo da Superintendência de Gestão Pública da Saeb, João Humberto Torreão, a Secretaria da Administração definirá também nova política de atendimento para a Sema. "A proposta para aprimorar o atendimento está alinhada com os avanços empreendidos nos últimos anos nos postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)."A publicização dos serviços também está sendo cogitada para a gestão de atividades que não são de exclusividade do Estado. A Sema estuda publicizar o Parque Estadual da Serra do Conduru e o Parque Metropolitano de Pituaçu, compartilhando a gestão dos serviços públicos com Organizações Sociais (OS).

Adab dá início ao Recicle Já Bahia com doação de material reciclável


Três toneladas de papel reciclável foram doadas hoje (25) pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para as cooperativas Bariri e Ação Reciclar em Salvador. Esta é a primeira ação da Agência junto ao programa de coleta seletiva Recicle Já Bahia, cuja finalidade é a redução e o reaproveitamento de resíduos sólidos gerados em órgãos públicos.A segunda ação de combate ao desperdício é a instalação de lixeiras seletivas na sede e instrução dos servidores e funcionários de limpeza da Agência, sob monitoramento do grupo gestor formado na Adab, pela equipe do programa.O programa Recicle Já Bahia teve inicio em 1999 e após 11 anos, mais de 3.000 toneladas de materiais recicláveis já foram desviadas de aterros sanitários, contribuindo para a preservação ambiental, ao tempo em que foi responsável pela geração de oportunidades de empregos para catadores vinculados a cooperativas.


Fonte:Ascom/AdabLeonardoBarbosa.

Tel.: (71) 3115-2737 / 2767 / 2794 E-mail: imprensa@seagri.ba.gov.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

POTIRAGUÁ - CAVALGADA DO GEGEU



Adab promove curso de atualização em defesa sanitária animal

Notícias Online - Seagri (18/04/2011)

O 1º Curso de Atualização em Defesa Sanitária Animal para técnicos em fiscalização agropecuária será realizado entre os dias 25 a 27 de abril no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IF Baiano), em Catu.
A finalidade do curso é atualizar os técnicos agropecuários da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) sobre defesa sanitária animal e padronizar procedimentos de trabalho. Eles também receberão informações sobre fiscalização de animais em trânsito, aglomerações em eventos agropecuários e biossegurança, além do auxílio à colheita de amostras para diagnóstico de doenças em animais de produção.
O evento, que terá carga horária de 24 horas será coordenado pelos médicos veterinários Alese Batista Dias, Jorge Raimundo Lins Ribas, Luiz Roberto Mattos Paim e Maria das Graças Oliveira Gusmão, e contará com a participação de 30 profissionais, entre eles técnicos agropecuários da Adab e convidados externos.


Fonte:Ascom/Adab

Deisiane Santos

terça-feira, 12 de abril de 2011

Eventos movimentam o fim de semana do cavalo Mangalarga



A raça Mangalarga terá um final de semana bastante movimentado. Afinal, a programação dos próximos dias incluirá uma cavalgada, um dia de campo, uma exposição e ainda uma interessante clínica internacional sobre o relacionamento entre as mulheres e os cavalos. O primeiro evento a acontecer será a tradicional Cuecada, que chega este ano à sua 21ª edição, contando novamente com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM). A cavalgada, cujo roteiro terá três dias de duração e percorrerá estradas rurais e trilhas nos arredores da cidade paulista de São João da Boa Vista, passará por belíssimas paisagens da divisa entre São Paulo e Minas Gerais, como o famoso Pico do Gavião. A cidade de Tijucas do Sul, localizada nas proximidades de Curitiba (PR), será palco do 1º Dia de Campo dos Haras VJC e JSB, a partir das 9h da manhã do próximo sábado, dia 2. Durante o evento, organizado pela Mitsu, os participantes poderão conhecer, apreciar e montar a tropa dos dois atuantes criatórios paranaenses. E, além de saborear um churrasco campeiro, os mangalarguistas terão uma excelente oportunidade para adquirir barrigas e embriões das matrizes dos dois Haras. A cidade baiana de Vitória da Conquista receberá, por sua vez, a terceira etapa da temporada 2011 do Circuito de Exposições do Cavalo Mangalarga. O evento, que irá reunir os principais criatórios do Nordeste, começará na manhã deste sábado (2), prosseguindo até o domingo (3), com julgamentos de morfologia e andamento.

31/03/2011Pedro C. RebouçasAssessor de ImprensaABCCRMangalarga

Programa Minas Leite deve atingir mil propriedades esse ano


Pelo menos mil propriedades leiteiras de agricultura familiar do Estado irão receber neste ano orientação para produzir mais, com maior qualidade e utilizando tecnologia de baixo custo e práticas de gestão que tornem a atividade sustentável. Esta é a meta do Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite (Minas Leite), coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Atualmente, 650 fazendas de agricultores familiares em Minas Gerais estão integradas ao programa. "Vamos levar o Minas Leite a todo o Estado, possibilitando aos agricultores familiares a agregação de conhecimentos que devem melhorar a produção e tornar o produto mais competitivo", explica o secretário Elmiro Nascimento. Ele acrescenta que, nas propriedades incluídas no programa, desde já os técnicos da Emater-MG irão intensificar as práticas para a melhoria da qualidade do produto. As ações específicas para intensificar a melhoria da qualidade do produto serão permanentes e os extensionistas vão trabalhar com esse objetivo principalmente nas unidades demonstrativas do Minas Leite e nas áreas onde estão instalados os tanques de leite das comunidades, informa o coordenador do programa pela secretaria, Rodrigo Puccini Venturin. "Para garantir a eficiência das ações nessa área, contamos com a parceria principalmente das cooperativas e das indústrias de laticínios", acrescenta. De acordo com o coordenador, será realizado em maio na Fazenda da Epamig, em Felixlândia, na região Central do Estado, o primeiro treinamento dos técnicos com foco no reforço das ações de melhoria da qualidade do leite.

Fonte: Milkpoint

Tortuga promove Torneio Leiteiro na Expoconquista 2011

fonte: www.tortuga.com.br
A Tortuga (www.tortuga.com.br) - empresa pioneira em nutrição e saúde animal - participa da Expoconquista 2011, uma das maiores feiras de negócios do nordeste do País, que segue até o próximo domingo, 3 de abril, no Parque de Exposições Teopompo Almeida, em Vitória da Conquista (BA). A organização e produção do 3º Torneio Leiteiro, uma das grandes atrações do evento, fica a cargo da Tortuga. A competição premia com troféu o animal que produzir a maior quantidade de leite (em quilos). No dia 1º de abril, às 17h, o engenheiro agrônomo Lucas Farias Oliveira, supervisor técnico da Tortuga, fala sobre “Produção Profissional de Leite”. Oliveira discute em sua palestra, entre outros temas, custos operacionais para nutrição de animais leiteiros. “Nossa expectativa para este evento é muito grande. O contato com os principais produtores da região tem sido importante neste ótimo momento da pecuária nacional. A Tortuga, como parceira do produtor, está sempre buscando resultados satisfatórios por meio de novas tecnologias”, diz o supervisor técnico da Tortuga.

Agricultura familiar

Agecom Bahia (11/04/2011)


De olho no potencial do mercado do país mais populoso do mundo, Wagner seguiu no final da tarde para o Empório Casa Brasil, onde visitou a mostra dos produtos da Agricultura Familiar Baiana, vendidos num projeto piloto da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri). “A Bahia precisa tirar o máximo proveito do fato de ter o maior número de famílias vivendo do trabalho no campo”, disse o governador. Com números precisos na ponta da língua, ele justificou o investimento de seu governo para qualificar os agricultores familiares e oferecer-lhes condições de produzir mais e com melhor qualidade. “Não vejo a agricultura familiar como a agricultura do coitadinho, que usa enxada e ancinho. Com capacitação, crédito e assistência técnica, esses trabalhadores podem melhorar muito de vida e ajudar no desenvolvimento da Bahia”. À noite, Wagner, junto com diversos convidados da comitiva da presidenta Dilma Rousseff, recebeu a imprensa internacional e empresários chineses, potenciais compradores de produtos da Bahia, durante a Semana Gastronômica 'Sabores da Bahia'. Os convidados puderam saborear quitutes da culinária baiana, feitos com produtos da agricultura familiar. “A receptividade à Bahia e ao Brasil tem sido muito boa, eu creio que a gente volta com notícias positivas”, enfatizou o governador.

Escritório em Dubai

Agecom Bahia (11/04/2011)


Wagner visitou o Escritório de Negócios da Bahia na China, onde conheceu a estrutura e a equipe do órgão, localizado no Escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Na ocasião, ele autorizou a implantação de um escritório de negócios semelhante em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, mais importante centro de negócios do Oriente Médio. Na Apex, empresários de três montadoras automotivas chinesas interessadas em implantar fábricas na Bahia se reuniram com o governador. Eles firmaram uma agenda de visitas à Bahia e convidaram Wagner para conhecer as suas plantas na China, em uma próxima oportunidade. Os empresários mantiveram seus primeiros contatos com o estado por intermédio do Escritório de Negócios da Bahia na China. Menos de um ano após a implantação, o primeiro escritório de negócios de um estado brasileiro em Pequim já traz resultados concretos para a atração de investimentos.

Governo capta em Pequim investimento de R$ 4 bilhões para oeste baiano

- Agecom Bahia (11/04/2011) O governador Jaques Wagner assinou, nesta terça-feira (11), em Pequim, na China, um protocolo de intenções com a empresa Chongqing Red Dragonfly Oil Co., no valor de R$ 4 bilhões, para a implantação de um parque industrial de esmagamento de soja e produção de derivados no município de Barreiras. Os investimentos iniciais são de R$ 300 milhões e devem gerar 300 empregos diretos. Único governador a fazer parte da missão, Wagner viajou à China a convite da presidenta Dilma Rousseff. O presidente da empresa chinesa disse que o governador da Província de Chongqing virá à Bahia em maio próximo, quando assinará um memorando de entendimento com o Governo. Atraído pelas condições naturais para produzir no estado e pelos incentivos oferecidos pelo governo baiano, o grupo planeja implantar outros projetos industriais e de infraestrutura. O governador reiterou o que disse em outras ocasiões, do interesse em agregar valor aos produtos baianos verticalizando as cadeias da soja, do algodão, dos minérios, em vez de apenas vender os produtos baianos in natura. “Eu creio que essa é minha obrigação para a Bahia continuar se desenvolvendo, crescendo e gerando empregos e oportunidades necessárias para que a nossa gente tenha, cada vez mais, uma vida melhor”. No ano passado, a China passou os Estados Unidos como principal destino das exportações baianas. Os negócios com o gigante asiático mais que dobraram entre 2007 e 2010, alcançando no ano passado a soma de U$ 1,17 bilhão. A Bahia vende principalmente soja e celulose aos chineses e deles importa monitores para microcomputadores e aparelhos eletrônicos.