Uma combinação da crise alimentar e da desaceleração econômica global fez com que mais de um bilhão de pessoas, quase um sexto dapopulação mundial, passassem fome em 2009, informaram ontem agências da ONU (Organização das Nações Unidas). O dado confirma a perspectiva pessimista divulgada anteriormente com um saldo de cerca de 100 milhões a mais do que em 2008.
Segundo as organizações, o aumento no número de famintos não é resultado de problemas na produção agrícola, mas sim dos altos preços dos alimentos,menor rendae perda de empregos. Mesmo antes da recente crisealimentareda recessãoeconômica,o número de desnutridos cresceu constantemente poruma década, revertendo o progresso obtido na década de 1980 e no início da década de 1990.
A FAO (Organização para a Agricultura e Alimentos) e o Programa Mundial para a Alimentação (WFP, na sigla em inglês) disseram que um total de 1,02 bilhão de pessoas está subnutrido em 2009, maior número em três décadas. O relatório foi divulgado em Roma, às vésperas do Dia Mundial da Alimentação, amanhã.Durante esta semana, 300 especialistas se reúnem em Roma, sede da FAO, para debater o tema “Como alimentar o mundo em 2050”.
O relatório aponta que a maior parte das pessoas desnutridas se encontra na região Ásia-Pacífico (642 milhões), seguida da África subsaariana (265 milhões), América Latina (53 milhões) e da região que compreende o Oriente Médio e o norte da África (42 milhões). Nos países desenvolvidos, 15 milhões de pessoas sofrem com a fome.A população mundial passará de 6,8 bilhões de pessoas atualmente a 9,1 bilhões em 2050, segundo a ONU.
Em 2008, o WFP elevou para US$ 5 bilhões a quantia necessária paraalimentar ospobres, em um momento em que os preços dos alimentos entre 2006 e 2008 geraram protestos em alguns países.Até o momento, neste ano, a entidade recebeu US$ 2,9 bilhões e teve de reduzir a ração de alimentos em lugares como Quênia e Bangladesh.
Segundo as organizações, o aumento no número de famintos não é resultado de problemas na produção agrícola, mas sim dos altos preços dos alimentos,menor rendae perda de empregos. Mesmo antes da recente crisealimentareda recessãoeconômica,o número de desnutridos cresceu constantemente poruma década, revertendo o progresso obtido na década de 1980 e no início da década de 1990.
A FAO (Organização para a Agricultura e Alimentos) e o Programa Mundial para a Alimentação (WFP, na sigla em inglês) disseram que um total de 1,02 bilhão de pessoas está subnutrido em 2009, maior número em três décadas. O relatório foi divulgado em Roma, às vésperas do Dia Mundial da Alimentação, amanhã.Durante esta semana, 300 especialistas se reúnem em Roma, sede da FAO, para debater o tema “Como alimentar o mundo em 2050”.
O relatório aponta que a maior parte das pessoas desnutridas se encontra na região Ásia-Pacífico (642 milhões), seguida da África subsaariana (265 milhões), América Latina (53 milhões) e da região que compreende o Oriente Médio e o norte da África (42 milhões). Nos países desenvolvidos, 15 milhões de pessoas sofrem com a fome.A população mundial passará de 6,8 bilhões de pessoas atualmente a 9,1 bilhões em 2050, segundo a ONU.
Em 2008, o WFP elevou para US$ 5 bilhões a quantia necessária paraalimentar ospobres, em um momento em que os preços dos alimentos entre 2006 e 2008 geraram protestos em alguns países.Até o momento, neste ano, a entidade recebeu US$ 2,9 bilhões e teve de reduzir a ração de alimentos em lugares como Quênia e Bangladesh.
Jornal A Tarde (15/10/2009)
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