A expectativa dos criadores para a Fenagro, o maior evento do gênero no norte e nordeste do Brasil, é boa pra este ano. Os expositores de ovinos, caprinos, equinos, bubalinos e bovinos avaliam que a participação dos criadores este ano está mais forte que no ano passado. A expectativa, para este ano, é de que mais de 300 mil pessoas prestigiem os mais de mil expositores, vindos de 17 estados do Brasil, além de representantes de 13 países para conferir as novidades, as inovações tecnológicas e estabelecer parcerias, aprender novas técnicas e fechar bons negócios nos 27 leilões previstos.
A Fenagro tem tradição de ser uma exposição de animais, contudo, traz também máquinas e implementos agrícolas e provas eqüestres. Local de grandes eventos na capital baiana, este ano o Parque de Exposições reúne 9.770 animais. São 3.168 bovinos; 29 bubalinos; 817 equinos; 410 caprinos; 1.443 ovinos; 122 avestruzes; 3.014 aves diversas e 7.607 outros animais de pequeno porte. “Diferente da última edição, este ano conseguimos ocupar todos os stands, além dos criadores baianos, temos expositores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Sergipe, o que mostra o interesse cada vez maior dos outros estados em ampliar a criação de ovinos e caprinos”, avalia Almir Lins Rocha Jr., da Accoba – Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia.
Opinião semelhante tem o presidente da Associação dos Criadores de Cavalos Mangalarga, Renato Passini. Para ele, a premiação recebida pelo criador baiano Nivaldo Queiroz deve atrair ainda mais gente interessada na criação do mangalarga paulista para esta Fenagro. Queiroz conquistou o título nacional de criador e expositor de Mangalarga número um, em São Paulo, em outubro deste ano, além do terceiro lugar, que também ficou com um baiano, o criador Tourinho de Abreu.
LINHAGENS
O Cavalo Mangalarga foi trazido do sul de Minas para São Paulo por volta de 1812. A Raça nacional Mangalarga tem como formador principal o cavalo Álter de Portugal. No início deste século, muitos criadores introduziram, esporadicamente, no Mangalarga, as raças Árabe, Anglo Árabe, Puro Sangue Inglês e American Sadle Horse. O mangalarga possui duas linhagens, o paulista e o marchador. Esta última é a derivação dos criadores do sul de minas e o paulista, como o próprio nome diz foi desenvolvida por criadores paulistas. Mas a Bahia tornou-se referência nacional, o que deve ser um atrativo à parte na Fenagro já que o encontro abre o ranking de pontuação para o concurso nacional de 2010 quando mais uma vez se definirá quais animais são os melhores do país.
Estão previstos 70 animais mangalarga em exposição oriundos, além da Bahia, do DF e do Pará.
A Bahia possui o maior rebanho de caprinos e o segundo de ovinos do país, e de acordo com o presidente da Accoba, a demanda pela carne de bode e carneiro é maior do que a produção. No Brasil o maior rebanho de ovinos é da raça brasileira Santa Inês. Lins avalia que a fiscalização tem melhorado, mas ainda é necessário que haja mais rigor no sentido de inibir o abate clandestino que ainda é uma realidade no estado. Durante a Fenagro vão acontecer 3 leilões de ovinos e caprinos, os criadores estão otimistas com o crescimento do mercado e durante o encontro será uma oportunidade boa para o intercâmbio de idéias e a troca de informações.
Comemorando os 220 bovinos da raça Gir inscritos, o presidente da Associação dos Criadores de Gir, Joaquim Souto, acredita que a feira será um sucesso. Para ele um dos momentos áureos será o concurso leiteiro que aconteceu de 29 de novembro a 2 de dezembro e contou com 25 animais. Durantes esses dias foram feitas 10 ordenhas para consagrar o animal que mais leite produzir. A raça Gir é originária da Índia e é uma raça muito utilizada para melhorar as demais em termos de produtividade leiteira e trabalho pesado.
O Gir goza de grande popularidade na Índia, principalmente pela sua notável mansidão e aptidão leiteira. De acordo com Souto, o Brasil tem ampliado muito seu rebanho da raça Gir e tem se consolidado como grande exportador de sêmen.
Criadores dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás estão expondo seus animais, o que possibilita bons negócios e a troca de experiências sobre técnicas de criação e inovações no que tange à raça Gir.
A Fenagro tem tradição de ser uma exposição de animais, contudo, traz também máquinas e implementos agrícolas e provas eqüestres. Local de grandes eventos na capital baiana, este ano o Parque de Exposições reúne 9.770 animais. São 3.168 bovinos; 29 bubalinos; 817 equinos; 410 caprinos; 1.443 ovinos; 122 avestruzes; 3.014 aves diversas e 7.607 outros animais de pequeno porte. “Diferente da última edição, este ano conseguimos ocupar todos os stands, além dos criadores baianos, temos expositores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Sergipe, o que mostra o interesse cada vez maior dos outros estados em ampliar a criação de ovinos e caprinos”, avalia Almir Lins Rocha Jr., da Accoba – Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia.
Opinião semelhante tem o presidente da Associação dos Criadores de Cavalos Mangalarga, Renato Passini. Para ele, a premiação recebida pelo criador baiano Nivaldo Queiroz deve atrair ainda mais gente interessada na criação do mangalarga paulista para esta Fenagro. Queiroz conquistou o título nacional de criador e expositor de Mangalarga número um, em São Paulo, em outubro deste ano, além do terceiro lugar, que também ficou com um baiano, o criador Tourinho de Abreu.
LINHAGENS
O Cavalo Mangalarga foi trazido do sul de Minas para São Paulo por volta de 1812. A Raça nacional Mangalarga tem como formador principal o cavalo Álter de Portugal. No início deste século, muitos criadores introduziram, esporadicamente, no Mangalarga, as raças Árabe, Anglo Árabe, Puro Sangue Inglês e American Sadle Horse. O mangalarga possui duas linhagens, o paulista e o marchador. Esta última é a derivação dos criadores do sul de minas e o paulista, como o próprio nome diz foi desenvolvida por criadores paulistas. Mas a Bahia tornou-se referência nacional, o que deve ser um atrativo à parte na Fenagro já que o encontro abre o ranking de pontuação para o concurso nacional de 2010 quando mais uma vez se definirá quais animais são os melhores do país.
Estão previstos 70 animais mangalarga em exposição oriundos, além da Bahia, do DF e do Pará.
A Bahia possui o maior rebanho de caprinos e o segundo de ovinos do país, e de acordo com o presidente da Accoba, a demanda pela carne de bode e carneiro é maior do que a produção. No Brasil o maior rebanho de ovinos é da raça brasileira Santa Inês. Lins avalia que a fiscalização tem melhorado, mas ainda é necessário que haja mais rigor no sentido de inibir o abate clandestino que ainda é uma realidade no estado. Durante a Fenagro vão acontecer 3 leilões de ovinos e caprinos, os criadores estão otimistas com o crescimento do mercado e durante o encontro será uma oportunidade boa para o intercâmbio de idéias e a troca de informações.
Comemorando os 220 bovinos da raça Gir inscritos, o presidente da Associação dos Criadores de Gir, Joaquim Souto, acredita que a feira será um sucesso. Para ele um dos momentos áureos será o concurso leiteiro que aconteceu de 29 de novembro a 2 de dezembro e contou com 25 animais. Durantes esses dias foram feitas 10 ordenhas para consagrar o animal que mais leite produzir. A raça Gir é originária da Índia e é uma raça muito utilizada para melhorar as demais em termos de produtividade leiteira e trabalho pesado.
O Gir goza de grande popularidade na Índia, principalmente pela sua notável mansidão e aptidão leiteira. De acordo com Souto, o Brasil tem ampliado muito seu rebanho da raça Gir e tem se consolidado como grande exportador de sêmen.
Criadores dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás estão expondo seus animais, o que possibilita bons negócios e a troca de experiências sobre técnicas de criação e inovações no que tange à raça Gir.
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